(... ) "Acredito que o exemplo de São Jorge servirá como inspiração aos cariocas nestes tempos difíceis, em que precisam enfrentar as adversidades e lutar por seus direitos", declarou o religioso. Na missa, Dom Orani pediu ainda que todos rezassem pelas vítimas da violência no Rio. Já as outras duas missas, em Santa Cruz e na Praça da República, devem reunir, juntas, mais de meio milhão de fiéis.
Devoto de São Jorge, Molon elogiou as homenagens desta segunda-feira. "Foi uma festa linda, vivemos um momento dramático e a fé sempre ajuda. Ainda mais São Jorge, que une e atrai pessoas de várias visões de mundo, e união é o que estamos precisando no Rio de Janeiro", completou o parlamentar.
A festa em homenagem ao Santo Guerreiro começou neste domingo, com feijoada e shows com Péricles, Jorge Aragão, Belo e Arlindo Neto, entre outros, em diversos bairros do Rio. Houve também a tradicional missa na Paróquia de São Jorge, com a presença de dezenas de fiéis que foram acompanhar a saída da estátua do santo, que percorreu toda a cidade.
“O passeio da imagem de São Jorge pela cidade, de Vila Valqueire até a orla da Zona Sul, é para anunciar essa paz que tanto precisamos. É aquilo que o Papa Francisco disse: ‘Um homem e uma mulher sem esperança são mortos’. Nós temos que ter esperança de que um dia essa Cidade Maravilhosa vai voltar a ser a cidade que ela merece como título de maravilhosa mesmo. E não com esse medo de violência”, destacou o padre Dirceu Rigo, pároco da Paróquia de São Jorge.
Quem também aproveitou o domingo para agradecer suas graças alcançadas foi a pensionista Sarita Santos Leal, de 79 anos. “Vim pedir saúde e bênção para a minha família. Tenho oito filhos, 27 netos e 10 bisnetos. “E a família está aumentando. Esse ano ainda chegará mais um bisneto”, comemora a senhora emocionada. “Aproveito para agradecer que um dos meus netos saiu da vida errada. Ele tomou vergonha na cara e agora está no caminho certo”, completou ela.
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